Quantas vezes você já parou de pensar em qualquer coisa que você poderia fazer, e passou a pensar “O que eu estou fazendo com a droga da minha vida?”. Bom, eu estou sempre pensando em como eu não faço a menor ideia do que eu estou fazendo com a minha vida.
É disso que se trata o filme “Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha
Vida”, como o nome já diz (muito bem Wesley, descobriu o mundo). Clara (Clarice Falcão) está cursando medicina por pressão de seus pais e está indecisa em relação a suas escolhas, aliás, você ter sucesso em uma carreira que é considerada “consagrada” é motivo de orgulho para os seus familiares, mas enquanto ao que você realmente quer? Então, enquanto ela falta suas aulas da faculdade, ela conhece um garoto que tenta ajudá-la a se encontrar.
Não sou bom em fazer resenhas, seja lá do que for, mas esse não é o meu foco. Meu foco só é comentar o quão esse filme se encaixa perfeitamente ao momento que estou passando, eu realmente não sei o que estou fazendo ou o que vou fazer da minha vida, e o pior é que eu não sei se me importo com isso. Acho também que isso não é novidade para ninguém, mas é algo que me deixa extremamente preocupado.
Falando em “não ser bom em fazer resenhas”, eu também penso sobre o que eu sou bom, na verdade, não tem muito o que se pensar, eu estou sempre estragando o que começo a fazer, me canso fácil das coisas que estou fazendo, não sei se tenho qualidades e não sei se essas qualidades me fazem uma pessoa melhor.
Tem gente que pode dizer “Wesley, todos tem uma qualidade.”, mas eu não quero ser como todos, não quero ser só mais um em meio a uma multidão, não quero ser simplesmente apagado, e também não acredito nessa frase, acho que é só umas frase comumente usada para fazer pessoas acharem que são o que não são, ou seja, fazer pessoas se sentirem bem, enquanto, os motivos de não estarem bem são relevantes.
Outra coisa que penso é no que quero ser na minha vida. Estudar, ter um bom emprego, me casar, ter filhos, e outras coisas que são como regras para atingir a felicidade padrão, não sei se essas coisas me excitam, não quero ser cobrado a ter essa felicidade, não sei se essa seria minha felicidade. Eu só quero ser alguém especial, alguém que seja amado talvez, alguém que seja livre para fazer o que quer na hora que quiser.
Sei que sou chato quando estou fazendo desabafando, mas preciso mostrar o meu medo de ser um ninguém.
Eu particularmente adorei esse filme, apesar dele ter recebido muitas criticas ruins por ser um filme bem amador. Bom, outra coisa que gostaria de indicar pra vocês é o blog do meu “abiguinho” Daniel.
Gente, eu sou estúpido e idiota, mas por favor, não me odeiem por isso!
By Wesley Belarmino