terça-feira, 24 de junho de 2014

Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha Vida

Quantas vezes você já parou de pensar em qualquer coisa que você poderia fazer, e passou a pensar “O que eu estou fazendo com a droga da minha vida?”. Bom, eu estou sempre pensando em como eu não faço a menor ideia do que eu estou fazendo com a minha vida.

É disso que se trata o filme “Eu Não Faço a Menor Ideia do que Eu Tô Fazendo Com a Minha

Vida”, como o nome já diz (muito bem Wesley, descobriu o mundo). Clara (Clarice Falcão) está cursando medicina por pressão de seus pais e está indecisa em relação a suas escolhas, aliás, você ter sucesso em uma carreira que é considerada “consagrada” é motivo de orgulho para os seus familiares, mas enquanto ao que você realmente quer? Então, enquanto ela falta suas aulas da faculdade, ela conhece um garoto que tenta ajudá-la a se encontrar.

 

Não sou bom em fazer resenhas, seja lá do que for, mas esse não é o meu foco. Meu foco só é comentar o quão esse filme se encaixa perfeitamente ao momento que estou passando, eu realmente não sei o que estou fazendo ou o que vou fazer da minha vida, e o pior é que eu não sei se me importo com isso. Acho também que isso não é novidade para ninguém, mas é algo que me deixa extremamente preocupado.

Falando em “não ser bom em fazer resenhas”,  eu também penso sobre o que eu sou bom, na verdade, não tem muito o que se pensar, eu estou sempre estragando o que começo a fazer, me canso fácil das coisas que estou fazendo, não sei se tenho qualidades e não sei se essas qualidades me fazem uma pessoa melhor.

Tem gente que pode dizer “Wesley, todos tem uma qualidade.”, mas eu não quero ser como todos, não quero ser só mais um em meio a uma multidão, não quero ser simplesmente apagado, e também não acredito nessa frase, acho que é só umas frase comumente usada para fazer pessoas acharem que são o que não são, ou seja, fazer pessoas se sentirem bem, enquanto, os motivos de não estarem bem são relevantes.

Outra coisa que penso é no que quero ser na minha vida. Estudar, ter um bom emprego, me casar, ter filhos, e outras coisas que são como regras para atingir a felicidade padrão, não sei se essas coisas me excitam, não quero ser cobrado a ter essa felicidade, não sei se essa seria minha felicidade. Eu só quero ser alguém especial, alguém que seja amado talvez, alguém que seja livre para fazer o que quer na hora que quiser.

Sei que sou chato quando estou fazendo desabafando, mas preciso mostrar o meu medo de ser um ninguém.

Eu particularmente adorei esse filme, apesar dele ter recebido muitas criticas ruins por ser um filme bem amador. Bom, outra coisa que gostaria de indicar pra vocês é o blog do meu “abiguinho” Daniel.

Gente, eu sou estúpido e idiota, mas por favor, não me odeiem por isso!

Eu não faço a menor ideia do que eu tô fazendo com a minha vida

By Wesley Belarmino

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Perdido Em Minha Mente - Parte 01

Antes de tudo, fiquem sabendo que isso foi baseado em um sonho que eu tive,logo não tem nada de real e é uma história muito confusa, cujo eu gostei. Caso não gostem de histórias como essa é preferível que nem leiam. <3

Eu estava em uma casa de férias com a minha família, quando todos decidem sair para uma festa na cidade. Exceto eu, claro! Eu tinha que fazer o meu papel de antipático da família.

Foi uma péssima escolha da minha parte, a casa era muito grande e havia nela janelas enormes de vidro que estranhamente não tinham cortinas e dava pra ver nitidamente o gramado do lado de fora da casa.O cenário visto das janelas tinha um aspecto clássico de filmes de suspense, já era noite e o tempo estava levemente nublado com uma névoa um pouco acima do gramado. Eu não conseguia tirar a ideia de que a qualquer momento poderia aparecer um desconhecido naquele gramado com um objetivo não muito legal de estar ali.

Decidi ligar para o LL (garoto cujo eu estou gostando e que vai ser representado aqui por essas letras). Eu convidei ele para ir a tal casa, já que, eu estava sozinho e assustado.

Logo ele chegou, me cumprimentou, e claro, ao me abraçar eu tive que levantar os meus pés uns 10cm, já que as pessoas têm essa mania de serem maiores do que eu. Ele usava uma jaqueta de couro preta e uma bota, roupa típica de motoqueiros, enquanto eu usava uma blusa do meu pai que ficava bem larga em mim e usava um all star preto com algumas caveirinhas nele, é o meu tênis favorito.

Aquela casa estava ficando muito obscura para nós, então decidimos dar uma volta na tal festa da cidade. Haviam várias barraquinhas de lojas por lá, provavelmente era uma feira de vendas, aquelas que juntam todos da cidade em um lugar só.

Havia uma multidão por aquela feira , entrar naquelas ruas era como mergulhar em um mar de pessoas. Nós estávamos andando pelas pessoas e era como se de tempo em tempo a onda de pessoas no local aumentasse e não se conseguia ver nada além de pessoas sem rostos e quando essas pessoas se dispersavam, nós parecíamos estar em um lugar muito diferente na feira.

Estávamos passando por ruas normais, fechadas para o tal evento. Mais uma onda da multidão veio em nossa direção, já não dava mais para ver as lojinhas, o LL segurou a minha mão e foi me puxando por dentro da multidão, o contato com a mão dele fez com que eu me sentisse mais seguro. Quando a multidão começou a sumir novamente e a visão de onde estávamos começou a se abrir, nós não estávamos em uma espécie de lugar completamente fechado.

O lugar era frio e úmido, era um salão enorme e retangular, as barraquinhas ainda estavam ali como nas ruas e no centro havia uma abertura que dava vista a um andar inferior. Eu me apoiei em uma barra de metal que ficava em volta da abertura para ver o que havia ali em baixo.

Não havia barraquinhas de feira, mas haviam celas de prisão vazias.O local estava mais úmido que o andar superior, haviam poças d’água e o seu piso e parede estavam inacabados.

LL pegou meu braço e me puxou novamente para o meio de outra multidão. Quando as pessoas começaram a abrir caminho, nós percebemos que não estávamos no andar de cima e sim no andar inferior. Eu entrei em desespero e comecei a olhar para o teto procurando uma maneira de subir novamente, mas não havia mais uma abertura, nem se quer a multidão, estávamos apenas eu, LL e um senhor que aparentava ter 50 anos de idade e vestia uma espécie de uniforme branco.

Perdido em minha mente

Deem-me um desconto, pois só estou treinando a minha escrita,

é bem provável que isso fique um lixo, mas talvez eu continue a escrever isso em outra postagem.

To be continued…

By Wesley Belarmino

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Polêmicas

Não sei se você já perceberam,mas eu estou sempre conversando sobre temas polêmicos,mas prometo que esse é o ultimo,espero.

Esses dias no curso,estávamos eu e alguns colegas,falando sobre algum tema que não me lembro.Eis que uma das meninas fala de um colega dela,aí eu(como sempre,muito curioso) resolvo,matar a curiosidade e perguntar se ele é gay.Ela na mesma hora disse que não,que ele pensa em ter filho,casar.Que o garoto foi educado por mãe e por vó e por isso repara na unha das meninas e tals.Uma outra colega nossa entra na conversa e diz que não tem preconceito contra gay,tem até amigo assim,mas não concorda com a opção.

Na mesma hora,eu digo:'Esse pessoal que diz,'eu não tenho preconceito com gay,mas...'é preconceituoso,sim'.Nessa hora eu percebi que ficou um clima estranho na sala,pois o pessoal no qual estava conversando deram um sorrisinho,fiquei constrangido na hora.
Falei que tinha amigos e lutava contra o preconceito que eles sofrem todos os dias.

A colega,não se conteve e continuou dizendo:'Tem muita gente que se diz hetero,e é moh viadão'.A professora que estava no quadro copiando a matéria pediu pra mudarmos de assunto,pois era falta de respeito falar daquilo.Nunca uma indireta foi tão direta,tava na cara que era para mim,aquela indireta,que veio em alto e bom tom para todos que estavam ali.Mudamos de assunto e continuamos a estudar...   
Por Renan Dias