quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Sexo, Drogas e Rock'n roll! Onde está o amor?

Em relação a sentimentos eu me perdi, me sinto estagnado. Não consigo sentir nada por ninguém e apesar de ter benefícios nesse meu momento de vida, me sinto incomodado. Vejo no jardim dos vizinhos pessoas que estão à procura do tão sonhado amor da vida, enquanto eu, nem sequer consigo manter interesse nas pessoas.
Teve um evento, onde eu estava em uma fila de entrada para uma balada e um ser místico decidiu ler a minha mão. O mesmo me informou que eu terei muito conhecimento em minha vida, cujo aliás, viverei por muito tempo, porém estou com a minha linha do coração apagada. Isso significa que não amarei alguém de fato?
Falando em fila de balada, me vejo entrando nesses ambientes e conquistando com olhares e dando beijos vazios em até mais de 10 pessoas por noite. Pessoas essas das quais no fim da noite nem me recordo de seus nomes, mas será que isso faz diferença? Sexo, drogas e rock'n roll definitivamente não são amor.
Lembro-me daquele velho Wesley inseguro que achava que nunca seria capaz de conquistar alguém e nunca teria a possibilidade de encontrar o seu tal amor. Depois de suas primeiras conquistas, dos frios na barriga, do suor em sua mão nos primeiros toques e nos primeiros beijos passou por muitas desilusões. Pobre garoto iludido!
Agora, ele é tão seguro de si que se isola do mundo, mantém os seus sentimentos trancados à sete chaves pois não há dignos de seu sentimento. Ele sente saudades de suas primeiras vezes, porém infelizmente se tornou aquilo que um dia já odiou. O pobre garoto se tornou um narcisista incapaz de amar e de se permitir ser amado, criando ilusões amorosas na mente de quem ainda sonha com o tal amor idealizado.

By Wesley Belarmino.

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

O primeiro amor recíproco

Oi, gente!

Sei que faz tempo que eu não escrevo aqui, mas como escrever sempre foi minha válvula de escape, aqui estou novamente.

Ano passado eu conheci um garoto no tinder, no início era só amizade. Mas aí um belo dia eu o pedi em namoro, a qual recebi como resposta um "não", pensei em nunca mais olhar na cara do moço. Mas não foi bem isso que aconteceu, continuamos nos falando, nos falando...

Em 11 de junho desse ano ele me pediu em namoro, ou seja, quase um ano depois aconteceu o contrário. E eu obviamente aceitei o pedido. Afinal, o amava. Porém, menos de dois meses depois nossa relação chegou ao fim. A questão é que sempre muito mais amigos que namorados, o que fez com que nossa relação não desse certo de fato.

Mais uma vez continuamos nos falando, nos falando...até que há cerca de dois meses mais ou menos, eu decidi dar um basta na situação e o excluir de todas as minhas redes sociais, além de apagar seu número. Demorei para tomar coragem e fazer isso, mas fiz.

E hoje eu percebo que foi uma das melhores coisas que eu fiz. Ontem me peguei olhando nossa foto por uns dez minutos, talvez eu ainda o ame, talvez não. Não sei explicar o sentimento que sinto atualmente, é um misto de liberdade (por ter me livrado de algo que estava me fazendo mal) e um misto de saudades (já que ele fazia parte da minha vida).

A questão é que eu estou feliz sem a pessoa, e é isso que importa, a nossa felicidade. Demorei para entender que ele não era "o cara" da minha vida, mas foi bom enquanto durou. É isso que importa.

Até o próximo post, pessoal!

By RD


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Uma Nova Chance Ao Passado Ou Seguir Com O Futuro?

Já não me recordo muito bem como é utilizar esse blog para expressar os meus sentimentos, porém dentro de algumas discussões comigo mesmo, percebi que precisava recorrê-lo, já que durante muito tempo ele me serviu de válvula de escape.

Muitos já devem saber que após todo o período difícil que passei o ensino médio em minha cidade natal, eu me mudei para uma cidade grande para garantir a minha independência e uma nova forma de enxergar o mundo. 

Algumas coisas até mudaram, porém ultimamente eu passo por outros tipos de sofrimentos e preocupações. Trabalho e faculdade são coisas que realmente têm me sufocado. Além disso, para um adolescente que vivia querendo um relacionamento dos sonhos cujo nunca tinha experimentado algo do tipo, hoje em dia, vive vários relacionamentos de forma dinâmica e muito passageira.

Um pouco depois que comecei a morar sozinho por aqui, conheci uma pessoa que para mim era magnífica, porém não deu certo. Vou deixar linkado aqui um texto que já escrevi sobre ele (Link). Após esse acontecimento, eu passei por uma grande fase de amadurecimento, porém também de autodestruição. Cigarros, relacionamentos vazios com diversas pessoas, sexo casual, noites acordado em baladas me afogando em álcool e coisas do tipo. Nada disso foi capaz de fazer com que aquele sofrimento que a falta dele me causava fosse embora.

Após quase 3 anos desse evento, eu cheguei a conhecer algumas pessoas que me mostraram que a vida deve seguir apesar desse passado e que só o tempo iria curar a ferida que foi deixada. Realmente, comecei a me sentir melhor e aberto para seguir a minha vida para mim mesmo e talvez me relacionar de forma melhor com alguma outra pessoa.

Com essa abertura em meu coração e as cicatrizes quase 100% curadas, eu conheci o Eduardo. Eduardo gosta das mesmas coisas que eu, é sarcástico como eu, ri das minhas idiotices e realmente aparenta querer cuidar de mim. Eduardo está de fato apaixonado por mim e em minha cabeça se abre novamente a esperança daquele adolescente jovem sobre um relacionamento dos sonhos.

Porém, nem tudo é fácil. Um belo dia desses enquanto estava me divertindo na casa de alguns amigos o tal ex que havia me feito tão mal por ter me deixado resolveu me mandar uma mensagem me dizendo o quão me achava especial e que estava com saudades. Questionou aliás se eu ainda me lembrava dele. - Sim, eu me recordo de você todos os momentos dos meus dias. - foi o que gostaria de responder. Porém, tentei ser o mais imparcial possível com o retorno dele. Ele não poderia achar que depois de me abandonar por 3 anos, teria liberdade para voltar como se nada tivesse acontecido.

Com isso, tudo voltou! Estava me sentindo tão melhor e depois disso, voltaram as inseguranças e a vontade de tê-lo por perto que gera um certo aperto em meu coração. Nós conversamos e conseguimos esclarecer muitas coisas que haviam acontecido em nosso relacionamento. Porém, após isso ele voltou a se afastar de mim e isso não faz sentido algum. Sinto como se ele percebesse que eu já estivesse me sentindo melhor e só voltou para quebrar as minhas pernas da felicidade novamente.

Eu não sou mais aquele garoto ingênuo que ele conheceu, mas conversando com ele eu percebi que ele continua sendo exatamente a mesma pessoa. Ou seja, valeria a pena voltar com aquela mesma pessoa que decidiu me abandonar? Repito isso sempre pra mim, mas é dificil convencer o meu inconsciente de que esse cara não vale o meu sofrimento. Ele também disse que anteriormente ele era apenas um muleque também, tentando justificar as suas atitudes, mas meu lado racional não consegue perdoá-lo e o meu lado irracional não consegue esquecê-lo.

Estou completamente aflito no momento, não consigo ir nas aulas, meu desempenho no trabalho foi reduzido, não consigo das a atenção devida ao Eduardo e me sinto muito dividido no momento. Precisava apenas de uma luz sobre o que está acontecendo no momento.

quarta-feira, 8 de março de 2017

Tìpico Aquariano

Oi, gente!

Eu sou aquariano, nascido em 05/02, e como o título do post mesmo diz, eu sou um típico aquariano. Que tem como característica principal a liberdade.

Por anos (parece que sou velho, mas só tenho vinte anos haha), eu procurei o "amor da minha vida!",
aquele me faria acreditar que o amor existe de verdade. Tá, mas onde entra o signo nisso? Então, depois de muita procura eu cheguei a conclusão de que ao mesmo tempo que eu sempre desejei um amor, eu não desejei.

Eu tenho medo de me tirarem algo essencial para mim: a liberdade.

Odeio ter que dá satisfações da minha vida a alguém, o que eu faço ou irei fazer só eu preciso saber.

Odeio ser controlado, odeio ter que dizer onde estou ou para onde vou.

E justamente por isso, um amor não teria espaço em minha vida, por causa dessa liberdade que eu prezo tanto, sabe?

Por mais romântico que eu seja, eu amo a liberdade. Sou como um pássaro, preciso de liberdade para voar.

Mas isso não quer dizer que fechei meu coração para o amor, óbvio.

Quem sabe um dia aparece alguém para voar comigo? Enquanto não aparece eu vou voando, voando, voando...

Até o próximo voo, digo, até o próximo post!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Identidade Falsa

Olá, galera!

Novamente estou retornando ao blogue para falar um pouco sobre minhas experiências e sentimentos. Não vou prometer que vou ficar, pois percebi que até o momento, o blogue só é a minha válvula de escape para os momentos dos quais estou no fundo do poço e isso é o que faz a verdadeira essência dele. Meu conteúdo vem de meu próprio sofrimento.

Pois bem, estou eu aqui, no fundo do poço novamente. Na verdade, talvez eu nem tenha saído dele, mas apenas vestido uma máscara para me encaixar a uma vida de falsas alegrias.

Nunca me senti realmente feliz nesse período que sumi do blogue, porém eu estava com uma certa esperança de que algo estava pra mudar, e mudanças são o que me faziam sentir bem. Eu namorei, fiz muitas amizades, fui para muitas baladas, fumei muito Beck, bebi bastante e o que eu percebia com isso é que não eram felicidades contínuas. Meus namoros não duraram muito pois sou uma pessoa muito insegura que pressiona o meu parceiro, seja ele quem for. Já as amizades, não consigo mantê-las, pois por algum motivo, nunca me sinto parte do grupo, acabo me afastando, apenas pareço uma pessoa sem conteúdo algum para oferecer, não tenho sobre o que conversar com ninguém. As baladas, eu dancei bastante, beijei pessoas das quais nunca vi na vida, nem as perguntei o nome, mas às 6h da manhã as casas noturnas costumam fechar e aqueles momentos dos quais vivi irão ficar presos pra sempre naquela noite. Os becks que fumei, não conseguia me conectar a brisa de meus amigos e apesar de ter me trazido várias noites de reflexão sobre a vida, a sensação de relaxamento e expansão da mente passavam e eu tinha que enfrentar o tal mundo que​ não conseguia me encaixar no outro dia. O álcool me deu a coragem que não costumo ter, minha timidez ía embora, porém no outro dia, eu ainda era aquela pessoa que se força a dar um bom dia no elevador do trabalho.


Entendem o que quero dizer? Estou vivendo como se na verdade não fosse realmente eu, realmente sinto como se todos dias de minha vida eu não passasse de um ator barato. Vocês podem dizer que basta eu seguir quem eu realmente sou, viver a minha vida de minha forma e todo aquele blá blá blá que sempre dizem, porém o problema é que eu não sei qual é meu jeito de ser, não sei mais quais são os meus gostos ou quem realmente sou. Sinto que eu me perdi e não faço a menor idéia de qual momento de minha vida isso ocorreu ou de como me reencontrar.

Eu estava namorando a um tempo atrás. Nós tivemos algumas brigas onde eu percebi que eu realmente estava sendo exagerado com as minhas exigências e eu nem sequer parecia ter algo a oferece-lo. Ele estava apegado à mim e eu à ele. Ele é diagnosticado com depressão e em algum momento de nossas brigas ele me disse que eu estava o machucando muito quando brigávamos e foi aí que percebi que talvez deveríamos terminar. Isso me doeu, mas eu não quero causar mal a ninguém. Sinto falta dele, mas sei que foi necessário, não só ter me afastado dele, mas de também ter me afastado de alguns amigos mais próximos.

Eu me tornei uma pessoa falsa e tóxica. Eu trago tristeza em minha bagagem e contaminó quem está próximo, não posso deixar que isso aconteça, pois isso além de gerar desconforto para outras pessoas, me deixa péssimo. Antes eu tenho que encontrar um meio de cuidar de mim para que assim consiga me encontrar e encontrar um caminho para seguir.

Espero que um dia consiga sair dessa crise de identidade e que encontre um caminho a seguir. Porém, no momento, não faço menor idéia do que está acontecendo com a minha vida.

          
By Wesley Belarmino.